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  • Foto do escritorScheila Adriane

Sejamos flores!



Florescer pra mim é o movimento mais bonito e o mais difícil ao mesmo tempo.

Existe uma sensação de segurança no recolhimento.

Foram mais de 30 anos, confinada em um pequeno botão, fechada, temendo a vida e as pessoas.

A vulnerabilidade assusta...mas a energia gasta pra se manter fechada é muito grande.

Essa força contrária a vida vai drenando a gente. Afinal, ou a gente se move ou a gente colapsa. A vida não tem meio termo.

Mas a alma é sábia e ela vai encontrar uma frestinha pra acomodar um pouco de luz.

Com a luz, vem o caos, e a gente vê aos poucos, toda sujeira acumulada e as mentiras com as quais nos identificamos.

Aqui o ego usa todos os seus truques pra te proteger...pra se proteger.

Só que a vida é pura inteligência. Ela nunca vai te mostrar mais do que você consegue lidar.

Seria um ato contrário ao movimento natural das coisas...a vida esta sempre fluindo em direção a sua continuidade.

Isso está codificado em todas as nossas células. Sempre que estivermos prontos, fortes, preparados, poderemos nos deparar com algo dentro de nós que precisa de cura.

O nível de dificuldade disso, virá da sua visão de mundo, vem das suas crenças, ideias, pensamentos.

A minha visão de vida até então, tinha sido de que o mundo é um lugar muito perigoso e as pessoas não são confiáveis.

E aí, toda vez que eu saia para o mundo, que eu tinha que me relacionar, uma dor dentro de mim surgia.

Começa então um movimento de criar couraças, armaduras, e todo tipo de proteção que mascarasse essa dor.

E aí, novamente a nossa alma, nos conduz pra algo que possa questionar essa visão distorcida.

Ao me lançar em vários processos de cura e despertar ao longo dos anos, comecei a conhecer pessoas incríveis, lugares maravilhosos.

Entendi que sou eu quem crio a minha realidade.

Comecei a acessar a minha força, meu poder interno.

Renasci várias vezes.

E um potencial criativo foi despertando dentro de mim.

Em cada pétala aberta, um suspiro de alívio.

Sim, tenho muito chão pela frente. Ainda com algumas feridas internas, ainda evitando as dores do passado, porém muito mais consciente.

No fim do dia, de que vale passar pela vida com as pontas dos pés?

De que vale entregar-se ao medo e negar nossa luz ao mundo. Não seria esse um ato de egoísmo?

Basta uma única vela para que outras se acendam e dispersem a escuridão.

E se mais pessoas florescerem, nesse grande deserto de almas enjauladas, quem sabe a primavera realmente se assente em nossos corações.

Sejamos todos flores, que na sua vulnerabilidade se entregam a força e a inteligência da vida!


Charumati Prem é fundadora do blog Despertando Deuses e do Portal Divina.

Atua nas áreas de Desenvolvimento pessoal e feminino realizando retiros, workshops e palestras. É escritora, artista plástica e eterna aprendiz. Sua missão é a de compartilhar informações e ferramentas que gerem inspiração e expansão de consciência, elevando a vibração e empoderamento pessoal.

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